No momento (que escrevo este artigo) é quase impossível parar para pensar e não ser contaminado pela realidade: o assunto é um só e pouco se faz, a não ser falar dele – o novo COVID-19. Essa pandemia global que colocou a humanidade de joelhos.
Ao longo da história humana alguns eventos localizados acabaram influenciando revoluções, evoluções e mudaram o planeta (política, geográfica, religiosa e economicamente). Quando aconteceram eventos “globalizados” a mudança foi ainda mais rápida e radical.
Desta forma o uso do conhecimento desenvolvido precisa, mais do que nunca, servir de base e orientação às pessoas e organizações que sairão antes da grave crise que todos esperam. Aqui não vou tratar da crise, nem aumentar o enquadramento dela, pois os termos recessão, depressão e calamidade apenas ajudam a colorir (ou descolorir) a situação, e penso que em nada contribui para resolver o problema. Se uma pessoa sente fome, pouca diferença faz para ela o termo ou o nome que os “especialistas” dão para a causa da falta de alimento.
Fazer projeções para o futuro sempre tomou boa parte do pensamento do homem e norteou suas ações. O que nos levaria a supor que os negócios, criados pelo homem, também deveria seguir essa lógica.
Todavia, não é o que percebemos numa parcela considerável das empresas.
Poucas são as empresas e poucos são os gestores que valorizam a previsão de vendas para seus negócios e acabam se submetendo aos acontecimentos, sem a possibilidade de dirigir na direção esperada ou (re)agir adequadamente.
Um risco para a empresa é acontecer como o ilustrado na passagem da obra infantil As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, quando Alice pede conselhos ao Gato Cheshire:
“Alice perguntou: Gato Cheshire… pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar?
Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato.
Eu não sei para onde ir! – disse Alice.
Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.”
A previsão de vendas é imprescindível, pois permite às empresas definirem as estratégias necessárias para realizar, de forma eficiente, suas vendas. Se antes, quando as coisas estavam “normais”, elaborar planos realísticos separavam os negócios vencedores dos demais, agora torna-se uma questão de sobrevivência – sem nenhum alarmismo (infelizmente).
Empresas que fazem previsão de vendas conseguem ter uma visão real do próprio negócio, evitando pessimismo exagerado, otimismo excessivo e estagnação da organização. A aplicação do melhor método de previsão de vendas para cada tipo de negócio pode contribuir enormemente para a melhoria da promessa de entrega ao seu cliente, melhor uso dos estoques e melhor utilização dos recursos (físicos e financeiros).
Para elaborar uma boa previsão de vendas é fundamental que quem vai executar essa atividade tenha conhecimento das teorias (conceitos) e das possíveis técnicas e lógicas a serem aplicadas (cálculos matemáticos e estatísticos).
Caso você tenha interesse em se aprofundar neste assunto, contate-nos. Nossa experiência acumulada ao longo de 3 décadas e nossa equipe de consultores está à disposição para ajudá-lo.
Este artigo foi escrito por Junes Monteiro, consultor da Otimiza Consultoria.