Os anos 80 inauguraram um período de intensas transformações no mundo das organizações.

 

A globalização dos mercados, o aumento da competição estrangeira e o rápido desenvolvimento tecnológico são alguns aspectos que conduziram mudanças organizacionais, muitas vezes inesperadas e imprevisíveis. Ou seja, a fim de maximizar suas posições competitivas e de sobreviver às exigências do mercado, as organizações passaram a valer-se de iniciativas estratégicas e operacionais. A mudança organizacional passou a ser concebida como uma solução que permitiria que a organização respondesse ao problema crucial de adaptação ao ambiente do qual ela se alimenta e depende.

 

Esses aspectos configuraram um quadro onde a eficiência, o desempenho e a sobrevida das organizações não são assegurados por sua capacidade de encadeamento produtivo, mas por sua capacidade de evoluir e se adaptar. No entanto, a mudança organizacional não pode ser vista como resposta aos desafios do ambiente externo, a não ser na medida em que a organização disponha de uma real capacidade de adaptação.

 

As dimensões sistêmicas e humanas da organização desenvolvem numerosas resistências e impõe desafios à mudança. Os diferentes componentes do contexto organizacional como história, governança, estrutura e sistema de gestão, a cultura ou o sistema de poder desenvolvem resistências que podem impedi-la. Assim, a mudança passa do status de solução para o status de problema de gestão.

 

Novamente defrontada ao mercado globalizado, as empresas dependem mais que nunca de novas tecnologias de informação, de processos que atendam as entregas prometidas aos clientes, de comunicação eficaz e equipes engajadas. Atuar nessas frentes, se tornou um recurso de avanço competitivo, pois permitem a integração de todas as atividades chaves de uma empresa com o objetivo de melhorar o desempenho e o processo decisório. A busca pelas melhores práticas de mercado, que irão alavancar o desempenho da empresa, necessita de mudanças organizacionais e envolve vários setores ligados à estratégia, a tecnologia, a cultura, os sistemas de gestão, os recursos humanos e a estrutura.

 

Aplicada a este contexto, a equipe da gestão da mudança é um grupo de indivíduos que tem por missão coordenar esse processo, que implica na transformação organizacional, através da realização das atividades de mobilização, de gestão das dimensões humanas, de operacionalização da mudança e do acompanhamento. Ademais, ela procura prever riscos e desenvolver estratégias e planos com os gestores implicados com o objetivo de remediar e prever tais riscos.

 

O trabalho proposto pela equipe propõe, em sua essência, tornar o processo de mudança organizacional, apesar de intenso, mais suave.

 

Artigo escrito por Cláudia Betiol, consultora da Otimiza Consultoria atuando à 14 anos com Gestão da Mudança nas Organizações.

 

A Otimiza possui uma equipe especialista em gerir mudanças causadas por Mudanças Organizacionais. Esse serviço é desenvolvido por profissional com formação em Psicologia e Especialização em Psicologia Organizacional.

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