As perspectivas em relação ao trabalho mudaram com o passar do tempo. Ele deixou de ser visto apenas como uma necessidade de sobrevivência para se tornar parte da vida das pessoas, da forma como elas se identificam e do lugar que ocupam no mundo. Essa quebra de paradigma fez o valor do trabalho ser questionado, sobretudo, dentro de parâmetros hoje considerados ultrapassados. As novas gerações, geração Z e Millennials, são as grandes responsáveis por essas reflexões.
Trabalho e qualidade de vida
Não há outra maneira de falar sobre o valor do trabalho nos dias de hoje senão atrelando-o à qualidade de vida. A geração dos Baby Boomers e também a geração X tiveram como características a valorização extrema do trabalho, da produtividade, da lealdade às suas empresas e da disciplina. Isso se refletia em jornadas de trabalho muito extensas, inclusive aos finais de semana. O trabalho era o centro da vida desses profissionais, que pouco se preocupavam com seus outros papéis.
Por um lado, pode-se reconhecer que essa perspectiva impulsionou a economia mundial e estabeleceu uma relação de retroalimentação com o capitalismo. Por outro, está cada vez mais enfraquecida. Seja porque hoje em dia existe certo ceticismo em relação ao capitalismo ou mesmo porque as pessoas estão mais atentas à sua qualidade de vida.
Sinônimo de sucesso não é mais trabalhar 15 horas por dia, e nem mesmo trabalhar uma vida inteira na mesma organização. Sucesso hoje é desenvolver um trabalho com propósito e significado. É exercer a sua profissão, mas ter tempo, esse bem tão precioso! Tempo para se dedicar a algum hobby, para descansar, para conviver com a família e os amigos.
A valorização do tempo trouxe outro ponto de valor ao trabalho: a flexibilidade.
Flexibilização do trabalho
Uma das maiores tendências presentes e futuras para o trabalho é a flexibilização das jornadas profissionais. Ela se manifesta de diferentes formas e uma delas é abrindo às equipes a possibilidade de trabalharem em regime de home office. Algumas empresas liberam o trabalho remoto alguns dias por semana, o tornam facultativo e outras já o estabeleceram como norma.
Outro ponto é a flexibilização do horário, ou seja, o funcionário tem certa liberdade para escolher a que horas vai iniciar e encerrar a sua jornada do dia, desde que suas entregas atendam às necessidades da empresa.
Esse novo modelo de trabalho é possível quando as equipes têm autonomia e responsabilidade para gerir seus horários e tarefas, e a empresa e as lideranças possuem formas de acompanhar e monitorar os resultados e dar feedbacks constantes e efetivos.
No entanto, fazer essa transição é bem mais difícil do que parece! Nós somos especializados em Gestão de Pessoas e conhecemos de perto essa realidade, visto que já ajudamos diversas empresas a estruturarem suas políticas de flexibilização. Quer conversar mais sobre esse assunto? Contate-nos!